Reflexão

Aprender ouvir para compreender melhor os problemas
Cuide da sua vida
Concentração
Acesso a internet com responsabilidade
Hábito de leitura
Chiclete e balas na escola
Lixo na escola - Limpeza/Conservação
Preservação da Natureza
Lixão em Samambaia
Conscientização
Desperdício de água
Música na escola, música no ônibus, música em casa, Música na balada
Dia do Professor
Dia da Merendeira
Pais na escola


Pesquisas educandos, acesse:

Educação vem de casa - Crisley

REVIRANDO O LIXO - Luís Fernando Veríssimo

— Você brigou com o namorado, certo?
— Isso você também descobriu no lixo?
— Primeiro o buquê de flores, com o cartãozinho, jogado fora. Depois, muito lenço de papel.
— É, chorei bastante, mas já passou.
— Mas hoje ainda tem uns lencinhos...
— É que eu estou com um pouco de coriza.
— Ah.
— Vejo muita revista de palavras cruzadas no seu lixo.
— É. Sim. Bem. Eu fico muito em casa. Não saio muito. Sabe como é.
— Namorada?
— Não.
— Mas há uns dias tinha uma fotografia de mulher no seu lixo. Até bonitinha.

A Educação brasileira: onde avançou e o que ainda falta avançar - Celso Antunes

Não temos, infelizmente, o melhor sistema educacional do mundo. Uma rápida análise de como se ensina e como se aprende neste país, de norte a sul, das séries iniciais aos cursos de pós-graduação, destaca que estamos muito distantes da excelência. Se procurarmos comparações internacionais tomando como referência múltiplos índices avaliativos, é fácil constatar que o desempenho do aluno brasileiro revela o ultraje de posições vexatórias e que países bem mais pobres e atormentados por crises mais agudas, ainda assim, oferecem opções educativas mais consistentes e podem olhar o futuro com uma esperança que não pode ser igual à nossa.

A Educação brasileira: onde avançou e o que ainda falta avançar (Parte 2) - Celso Antunes
As excelentes escolas brasileiras, principalmente públicas, são as que são administradas por educadores, por profissionais que, pelo menos há mais de três anos, estão trabalhando no mesmo lugar e não por cabos eleitorais itinerantes e inconsequentes. Seus professores possuem sempre formação adequada e são periodicamente estimulados a ler, pesquisar, aprender, transformar-se. Por sua vez, seus alunos possuem jornadas de ao menos um pouco mais que as trágicas 25 horas semanais. São escolas em que as estratégias de ensino não se ocultam através de paredes indevassáveis, onde foi descoberto o caminho seguro de se premiar o mérito, onde se criaram “intervalos inteligentes” com alternativas de saberes e, sobretudo, onde aulas não são intermináveis e repetitivos discursos, mas situações de aprendizagem criteriosamente planejadas para promover o protagonismo e a linguagem significativa do aluno, a efetiva construção de novos saberes e o consciente despertar prático de competências diversas.

Em breve podcast do professor Sidval falando sobre educação